Por: Victor Matheus
Olav Larsen & The Alabama Rodeo Stars lança novo álbum "Stream of Consciousness, Vol. 2" sendo o primeiro trabalho lançado nesse ano. Antes, havia sido lançado o single "I Still Miss You".
Se você procura algo novo na cena americana, Olav Larsen & The Alabama Rodeo Stars é uma banda imperdível. O aguardado Stream of Consciousness Vol. 2 recém lançado e já está causando burburinho por sua mistura de emoção crua, narrativa comovente e um toque escandinavo na música americana clássica. Olav Larsen, um artista afro-norueguês criado em Stavanger, Noruega, vem cativando o público com sua poderosa fusão de country alternativo, folk, blues e gospel. Sua música é profundamente influenciada por grandes nomes — Gram Parsons, Hank Williams e Neil Young — mas com o toque único de suas raízes norueguesas, o que lhe confere um som atemporal e refrescantemente moderno. Com banjos a violinos, de dobros a acordeões, eles tocam com autenticidade e paixão, criando um som que está longe de ser artificial. Olav mergulha em temas de amor, perda e identidade por meio de letras e melodias poderosas. Sua voz crua e grave e sua narrativa poética já foram comparadas a lendas como Ray Davies e John Prine.
Para começar, tem a primeira faixa "When The Past Presents The Future" nos leva em uma jornada atemporal, com uma introdução que é introspectiva, com órgão, até entrar acordes de violão, suaves, o vocal nos leva em um ambiente folk country cativante, com sons de violino criando um arranjo elegante e clássico, a faixa traz algo romântico, tudo que podemos imaginar é estar com o amor da sua vida ao lado em frente a uma lareira.
"I Miss You" tem um ritmo mais crescente, com o violino na introdução, piano, nos leva em um country que deixa o ouvinte conectado, com batidas que elevam a atmosfera. O vocal traz vida e alma para essa faixa, sentimos vivos novamente, deixamos sua forte voz levar nessa letra profunda que nos representa. O vocal leva conforme ele quer, é sensacional. Com arranjo de violino, a canção é um hino para corações apaixonados e com saudade. Essa faixa deveria ter seu devido reconhecimento mundial, um final épico, o vocal entrega tudo de si, passando uma forte emoção aos ouvintes.
"Dreamer" é a terceira faixa, mais suave, com um ritmo que nos envolve, relaxa a gente, com o violino nos guiando nessa melodia que traz harmonia, nos traz esperança e um horizonte para poder sonhar e voar para longe.
"That's Ok With Me" é a quinta faixa, tem a elegância do piano, que traz algo mais contemporâneo, em um dueto que nos envolve na introdução, então somos levados nessa faixa, que podemos sentir algo de Elton John, a banda consegue captar nossa atenção, é uma maravilha ter essa melodia ao cair da tarde para noite, com um som de gaita que é fenomenal.
"I Don't Care" é a sexta faixa, inicia com batidas e riffs suaves, sons de piano, criando uma atmosfera onde podemos entrar, o vocal traz um timbre áspero. A faixa traz um som folk nas transições, onde somos levados em violino. A letra traz uma reflexão sobre se importar com tudo, aqui não devemos se importar com absolutamente nada, é uma faixa que acaba com as ansiedades, não importando com o futuro, com o ficar ou ir embora, não se importar se o sol não brilhar, se o amanhã nunca chegar, a faixa cresce em um ambiente poderoso e algo como um ambiente de igreja com o coral ao fim.
"You're Not The Same" é a oitava faixa, tem uma pegada mais rock anos 60, com muita expressividade no vocal, a nuance folk country continua forte e nos envolve. Essa canção é genial, lembra algo de Bob Seger, isso é fantástico. A faixa tem um refrão que gruda rapidamente e faz a gente cantar juntos.
"Protest Singers" finaliza o álbum, que é uma verdadeira obra prima, a faixa tem uma pegada mais lenta, no começo com piano, tem seu crescimento, é uma faixa que representa muito bem o álbum, de repente tem acordes de violão e traz o puro folk, nos surpreendendo.
O álbum "Stream of Consciousness, Vol. 2" é brilhante, épico, deveria ser um álbum reconhecido e ouvido mundialmente, aquele pedaço sonoro de 31 minutos onde podemos desligar do mundo e embarcar em uma jornada onde a imaginação nos leva.
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English Text:
By: Victor Matheus
Olav Larsen & The Alabama Rodeo Stars releases new album "Stream of Consciousness, Vol. 2" as their first work released this year. Previously, they had released the single "I Still Miss You".
If you're looking for something new in the American scene, Olav Larsen & The Alabama Rodeo Stars is a band you can't miss. The long-awaited Stream of Consciousness Vol. 2 has just been released and is already creating buzz for its mix of raw emotion, moving storytelling and a Scandinavian twist on classic American music. Olav Larsen, an Afro-Norwegian artist raised in Stavanger, Norway, has been captivating audiences with his powerful fusion of alternative country, folk, blues and gospel. His music is deeply influenced by the greats — Gram Parsons, Hank Williams and Neil Young — but with the unique touch of his Norwegian roots, which gives him a sound that is both timeless and refreshingly modern. From banjos to fiddles, from dobros to accordions, they play with authenticity and passion, creating a sound that is far from artificial. Olav delves into themes of love, loss and identity through powerful lyrics and melodies. His raw, gravelly voice and poetic storytelling have been compared to legends such as Ray Davies and John Prine.
To begin, there is the first track "When The Past Presents The Future" takes us on a timeless journey, with an introspective introduction, with organ, until the soft guitar chords enter, the vocals take us to a captivating folk country atmosphere, with violin sounds creating an elegant and classic arrangement, the track brings something romantic, all we can imagine is being with the love of our life next to us in front of a fireplace.
"I Miss You" has a more growing rhythm, with the violin in the intro, piano, takes us to a country that leaves the listener connected, with beats that elevate the atmosphere. The vocals bring life and soul to this track. We feel alive again, and we let his strong voice carry us through these deep lyrics that represent us. The vocals lead us as they please, and they are sensational. With a violin arrangement, the song is an anthem for hearts in love and longing. This track deserves worldwide recognition, with an epic ending, the vocals give their all, conveying strong emotions to the listeners.
"Dreamer" is the third track, softer, with a rhythm that envelops us, relaxes us, with the violin guiding us in this melody that brings harmony, gives us hope and a horizon to dream and fly away.
"That's Ok With Me" is the fifth track, with the elegance of the piano, which brings something more contemporary, in a duet that involves us in the introduction, so we are carried away by this track, which we can feel something of Elton John, the band manages to capture our attention, it is wonderful to have this melody as the afternoon falls into the evening, with a harmonica sound that is phenomenal.
"I Don't Care" is the sixth track. It starts with soft beats and riffs, piano sounds, creating an atmosphere that we can get into. The vocals have a rough tone. The track has a folk sound in the transitions, where we are led by the violin. The lyrics reflect on caring about everything. Here, we shouldn't care about anything at all. It's a track that eliminates anxieties, not caring about the future, about staying or going, not caring if the sun doesn't shine, if tomorrow never comes. The track grows into a powerful atmosphere, something like a church environment with the choir at the end.
"You're Not The Same" is the eighth track. It has a more 60s rock feel, with a lot of expressiveness in the vocals. The folk country nuance remains strong and envelops us. This song is brilliant, it reminds us of something by Bob Seger, which is fantastic. The track has a chorus that gets caught up quickly and makes us sing along.
"Protest Singers" closes the album, which is a true masterpiece. The track has a slower pace, with piano at the beginning, then it builds up. It is a track that represents the album very well. Suddenly, it has guitar chords and brings pure folk, surprising us.
The album "Stream of Consciousness, Vol. 2" is brilliant, epic, and should be an album recognized and heard worldwide, that 31-minute piece of sound where we can disconnect from the world and embark on a journey where our imagination takes us.
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