Por: Victor Matheus
Mark Fain lança novo single 'Meri Misery' sendo o primeiro trabalho lançado nesse ano. Após um período de hiato tendo seu último trabalho 'Two Four Seven Three Six Five' em 2014.
“Meri Misery” é como se os Beatles, David Bowie e Cage The Elephant se unissem para criar um discurso musical para a América, personificado como um amor que continua partindo seu coração, mas do qual você nunca pode desistir. Acabamos de passar por uma eleição que resultou na verdade sendo chutada para o meio-fio. "Meri Misery" critica a América chegando a esse ponto depois que supostamente aprendeu com o passado. Ao abordar a letra diretamente para a América, ou "Meri", a música é identificável para a maioria das pessoas.
O novo trabalho de Mark Fain chega em um momento crítico após o resultado das eleições e a esperança de muitos americanos ter ido por água abaixo. O ar de dúvida, incerteza e desgosto da América se instalou sobre o país, quando provavelmente de agora em diante teremos o regresso de questões sociais. 'Meri Misery' retrata o colapso do país, que era o farol de liberdade para o mundo, exemplo para copiar, agora está caindo aos poucos e perdendo a verdadeira identidade de um país formado por imigrantes fugindo de perseguições religiosas na Europa.
'Meri Misery' tem um estilo rústico, retrô, somos levados aos anos 60, com uma sonoridade autêntica que é rara de ouvir. Com som de violão bem envolvente, batidas que nos agitam de forma bem discreta, efeitos sonoros, riffs de guitarra suaves e desconcertantes, somos levados em uma música que possui altos e baixos, fazendo nossa mente ficar hipnotizada nesse refrão cantante.
'Meri Misery' é viva, intensa, poderia ser de um romance mal resolvido, um romance cheio de ilusões, talvez, mas é sobre o olhar desanimado sobre a nação que costumava ser um sonho para os habitantes da Terra. Com altos e baixos da faixa representando bem esse sentimento, nos colocando dentro de um ambiente imersivo nessa temática.
Mark Fain é genial ao trazer um som psicodélico, com muita qualidade e construção que são marcantes, uma composição maravilhosa que rompe as barreiras do gênero entre o rock, folk e o pop, um hino atemporal que poderia ser lido daqui há 80 anos e tentar comparar a situação do presente com o futuro.
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English Text:
By: Victor Matheus
Mark Fain releases new single 'Meri Misery', his first work released this year. After a hiatus, his last work 'Two Four Seven Three Six Five' was released in 2014.
"Meri Misery" is like the Beatles, David Bowie and Cage The Elephant coming together to create a musical address to America, personified as a love that keeps breaking your heart, but that you can never give up on. We just went through an election that resulted in America being kicked to the curb. "Meri Misery" criticizes America for reaching this point after supposedly learning from the past. By addressing the lyrics directly to America, or "Meri", the song is relatable to most people.
Mark Fain's new work comes at a critical time after the election results and the hopes of many Americans have been dashed. The air of doubt, uncertainty and heartbreak in America has settled over the country, when we will probably see the return of social issues from now on. 'Meri Misery' portrays the collapse of the country, which was a beacon of freedom for the world, an example to follow, but is now slowly falling apart and losing its true identity as a country formed by immigrants fleeing religious persecution in Europe.
'Meri Misery' has a rustic, retro style, taking us back to the 60s, with an authentic sound that is rare to hear. With a very engaging acoustic guitar sound, beats that move us in a very discreet way, sound effects, soft and disconcerting guitar riffs, we are taken by a song that has ups and downs, making our minds hypnotized by this singing chorus.
'Meri Misery' is lively, intense, it could be about an unresolved romance, a romance full of illusions, perhaps, but it is about the discouraged look at the nation that used to be a dream for the inhabitants of the Earth. With the ups and downs of the track representing this feeling well, placing us in an immersive environment in this theme.
Mark Fain is brilliant in bringing a psychedelic sound, with a lot of quality and construction that are remarkable, a wonderful composition that breaks the genre barriers between rock, folk and pop, a timeless anthem that could be read 80 years from now and try to compare the present situation with the future.
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