Por: Victor Matheus
Hari Sima lança novo álbum 'Fluvius' sendo o primeiro trabalho lançado nesse ano. Antes, havia sido lançado os álbuns 'Colección Exigua Vol.3' e 'Poliedro' no ano passado.
O novo trabalho chega com um clima que nos leva ao estado natural, com sons que colocam a gente dentro da natureza e sentimos uma energia que nos leva para o começo de tudo, isso nos faz lembrar da importância da água. Com ambiente contemporâneo, repleto de sequências hipnóticas e desenvolvimentos orgânicos, com arranjos meticulosos e evocativos. Uma infinidade de texturas e detalhes elegantes melhoram o álbum a cada nova audição. Oito trilhas exóticas navegam por oito rios cruciais para o nascimento e desenvolvimento de grandes povos e culturas ao redor do globo. O trabalho é feito em parceria com Miním.
Para começar, tem a primeira faixa 'Pru-rat-tu' uma canção que tem toques minimalistas no começo. As batidas são cativantes, fazendo a gente entrar nesse clima e voltar as origens. Com a melodia cinemática, imagine estar no meio de um grupo nomade e então está a procura de um lugar para se estabelecer e de repente toda aquela adrenalina de peregrinações e inimigos no meio do caminho, animais selvagens, de repente está em uma luta pela sobrevivência. A canção nos traz essa ideia de ação.
'Idigina' é a segunda faixa. Continua essa vibe da primeira canção. Chega com toques constantes que deixam nossa mente eufórica e hipnotizada. Aos poucos vamos entrando na canção e o clima de ação ainda perdura em nossas veias, fazendo nosso coração bater mais rápido.
A quarta faixa 'Sindhu' tem um som de chuva ao fundo que faz nossa mente acalmar. É como se estivéssemos encontrado um lugar para ficar perto de um riacho e a noite tem uma fogueira e todos do seu grupo ao redor para jantar e sentir o toque da música. A canção tem um toque eletrizante que é como se estivéssemos sendo abduzidos.
A sexta faixa 'Drichu' tem a introdução que nos leva aos anos 80 com o sintetizador. A viagem continua em busca de um lugar que tenha um rio, para florescer a vida e a comida. Somos levados nesse clima viciante que é atemporal.
Para finalizar, tem a última faixa 'Hwang-ho' que mantém nossa mente concentrada e percebemos a importância do ciclo da água, dos rios que são a base de toda civilização, sem a água a vida se torna impossível.
Com essa história, conhecemos o mundo onde instrumental, avant garden, soundscape e algo experimental se cruzam para reverenciar os rios e a água.
Ouça aqui:
Ouça nossa playlist instrumental aqui:
English Text:
By: Victor Matheus
Hari Sima releases new album 'Fluvius' being the first work released this year. Previously, the albums 'Colección Exigua Vol.3' and 'Poliedro' were released last year.
The new work arrives with an atmosphere that takes us to the natural state, with children who place us within nature and we feel an energy that takes us to the beginning of everything, this reminds us of the importance of water. With a contemporary atmosphere, full of hypnotic sequences and organic developments, with meticulous and evocative arrangements. A variety of elegant textures and details enhance the album with each new listen. Eight exotic trails navigated eight rivers crucial to the birth and development of great peoples and cultures around the globe. The work is done in partnership with Miním.
To begin with, there is the first track 'Pru-rat-tu' a song that has minimalist touches at the beginning. The beats are catchy, making us get into that mood and return to our roots. With a cinematic melody, imagine being in the middle of a nomadic group and then you are looking for a place to settle and suddenly all that adrenaline of pilgrimages and enemies in the middle of the way, wild animals, suddenly you are in a fight for survival . The song brings us this idea of action.
'Idigina' is the second track. This vibe from the first song continues. It arrives with constant touches that leave our mind euphoric and hypnotized. Little by little we get into the song and the atmosphere of action still lingers in our veins, making our hearts beat faster.
The fourth track 'Sindhu' has a sound of rain in the background that makes our minds laugh. It's like we found a place to stay near a stream and at night there's a bonfire and everyone in your group is around to have dinner and feel the music playing. The song has an electrifying feel that is as if we were being abducted.
The sixth track 'Drichu' has an introduction that takes us to the 80s with the synthesizer. The journey continues in search of a place that has a river, where life and food can flourish. We are carried away in this addictive climate that is timeless.
Finally, there is the last track 'Hwang-ho' that keeps our mental equipment and we realize the importance of the water cycle, of rivers that are the basis of all civilization, without water life becomes impossible.
With this story, we get to know the world where instrumental, avant garden, soundscape and something experimental intersect to revere rivers and water.
Listen here:
0 Comentários