Por: Victor Matheus
Connor Terrones lança seu novo álbum "The People We Love" sendo o primeiro álbum da carreira do artista.
Anteriormente, foram lançados 3 singles nesse ano para a promoção do álbum.
Connor Terrones cresceu em um ambiente onde The Beatles e Motown eram sempre tocados. Cresceu aprendendo a tocar guitarra músicas de bandas como Deep Purple, Black Sabbath, Pink Floyd e muitos outros dos anos 70. Com o passar dos anos, ele se apaixonou por músicas de James Brown, John Coltrane, J Dilla, artistas do soul, jazz e funk.
O novo álbum "The People We Love" traz 8 faixas. Inciando com "I don't Care", ele traz um som mais R&B e Hip Hop aqui, com batidas envolventes e um jeito de cantar um pouco pop, o ouvinte já tem uma noção aqui do que está a caminho no trabalho. "I Don't Care" é curta, é mais para introduzir o ouvinte ao universo musical de Connor Terrones.
A terceira faixa "What Can I Do" inicia com batidas fortes, meio lentas, traz uma canção envolvente, com o vocal que guia a música para onde ele quiser, é gostosa de ouvir, indo para o refrão é colocado um pouco de hip hop, faz uma canção marcante e variável quando muda os ambientes sonoros. Feito em parceria com Julian Cary e Roy Matz.
A quinta faixa "Prisoner" tem uma voz marcante que leva a canção em meio as batidas envolventes, depois entra o toque categórico de sintetizador para dar uma requintada na canção. O ouvinte vai relaxar e flutuar nessa canção, que conta com variações em seu ambiente, backing vocal, mudança nas batidas e ritmo, é bem versátil.
A sexta canção "Drown" tem uma mescla entre disco e rock, funk, e um sintetizador alucinante na faixa. As batidas são frenéticas e tem o vocal calmo e sólido de Connor. Com tendências do pop e anos 80, aqui o ouvinte faz uma viagem por dentro da música, que tem um solo de guitarra e o ritmo e melodia totalmente alterado em um trecho.
A última faixa "Ain't No Sunshine" é bem jazz em seu início, com batidas harmônicas com o toque de sintetizador, surge riffs de guitarra bem leves, com baixo. O vocal varia de um jazz para o hip hop quando não está no refrão. Faz o ouvinte sentir tudo, do jazz algo mais clássico até balançar a cabeça como se fosse hip hop.
O álbum "The People We Love" é muito bom, toque fluido entre alguns gêneros e mescla na mesma canção, surpreendendo e fazendo sons melódicos imprevisíveis. O vocal guia o ouvinte nesse universo em "The People We Love".
Ouça aqui:
https://open.spotify.com/album/3eMuZQSDur0qDegkajyl3M?si=8mqpKPLZS7aTT9-bUq0YKw
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