Por: Victor Matheus
MDK FLA lança o novo álbum "BlackStar" sendo o terceiro já lançado nesse ano.
O artista lançou anteriormente os álbuns "Chaotic Good" e "Zerotime" nesse ano. Ja falamos de "Zerotime" aqui recentemente, um lançamento que foi um sucesso. Escrevendo e compondo desde 2021, Matthew Cobis já tem 3 álbuns em apenas 2 anos corridos, isso é impressionante.
Com um estilo dream pop, rock alternativo, totalmente autêntico, ele nos embala em seu novo trabalho e nos contagia, com toques sensacionais que nos cativa.
A primeira faixa "BlackStar" tem um som vibrante, enérgico desde o início, com um toque fenomenal que lembra riffs de guitarra. Logo entram as batidas, frenéticas, fazendo um gênero rock eletrônico. Com euforia, psicodelismo, ele nos deixa em êxtase logo na primeira faixa. O ouvinte aqui já sente uma vibe absurdamente incrível.
A segunda faixa "Facade" é um pop eletrônico, com sintetizador dando um ritmo agitado na canção. O vocal feminino é espetacular, nos leva nessa viagem em uma experiência que faz a mente do ouvinte flutuar.
A quinta faixa "Lies" tem um toque mais sombrio no início, arranjo de violino meio clássico. Logo depois um toque disco anos 80, como se tivesse em uma festa elitizada, um som eletrônico autêntico e cantado com uma voz aguda. Os sons de sintetizador e as variações ambientais são sensacionais, imprevisíveis, surpreendem, nos mantém conectados para o que vai acontecer ma sequência de cada parte.
A oitava faixa "Impervious" inicia com um toque de flauta, que marca em nossa mente, muito singular, continuando ao longo da canção, que entra o vocal com autotune. O toque da flauta é contagiante, como se fosse uma meditação moderna, eletrônica, que em alguns momentos a meditação acaba com a entrada das batidas e vira um pop futurista. Como se tivesse uma chave para alternar o ambiente, logo muda para um fluído genero pop rap futurista.
A penúltima canção "Hey BabyBaby", um disco gostoso de ouvir, nos traz o melhor da música dance, disco, pop e eletrônica, visitando os anos 80, 90 e 2000, nostálgica e ao mesmo tempo uma novidade. É extremamente suave e marcante, com o vocal que guia a canção com as batidas agitadas ao fundo. É o tipo de música que deve ter em todas as festas e baladas ao redor do mundo.
A última faixa, décima quarta "Soulburn" traz batidas do rap e um sintetizador melódico como se fosse um órgão, como se fosse uma canção gospel pela melodia do sintetizador/órgão. É lenta, nos leva a reflexão, é totalmente diferente do que é feito no álbum em termos de agito, de ser mais tranquila. É como se fossem ondas lentas entrando em nossa mente e nos trazendo uma sensação de descanso mental, é como se fosse uma massagem mental poder ouvir o instrumental e o vocal que é muito delicado nessa música.
O álbum de MDK FLA é bem versátil, cheio de vida, sons autênticos, alguns que nos traz nostalgia, o artista sabe nos deixar animados e flutuar em uma música eletrônica psicodélica em algumas faixas, com um som que gruda na mente e vocal que é muito bem colocado nas músicas.
Ouça aqui:
https://open.spotify.com/album/0NHnL4Rs3Cj5Vz6QuTrl1v?si=cYfbiJ3eScig8GZUw-rldw
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