Por: Victor Matheus
Crash World lança o novo álbum "So The Story Goes" com 15 faixas.
Esse é o primeiro álbum da banda, que tem como líderes, os cabeças Glen MacLeod e Graham MacDonald, que trazem um som muito gostoso de ouvir pelos toques das cordas da guitarra, o violão, batidas que são harmônicas, um vocal memorável, o clássico dos anos 60 e 70 junto com o country é representado nesse novo trabalho.
"So The Story Goes" não é um álbum country apenas, tem o rock, o folk, a música acústica, o órgão por trás no arranjo, guitarra, é uma mistura dessas vertentes em dose certa de cada uma.
A primeira faixa "Lucky One", mais ao estilo country, tem toques de violino no começo, violão, e batidas fortes. A música caminha em um ritmo lento, mais acústico, gostoso de ouvir. O violino antecipa o refrão, onde entra a guitarra fazendo riffs mais suaves, tem o vocal com o backing vocal de apoio em uma melodia balada romântica, um tom adocicado aos ouvidos, coisa linda de ouvir. A música é crescente, tem um clima muito bom no refrão, varia após segundo refrão, é completa.
A segunda faixa "Radio" é um indie rock, agitado pelas batidas no refrão, nos conquista pelo toque de violão em um ritmo que tem pausas. Antes do refrão, a bateria muda o ritmo da canção, tornando-a crescente, que logo depois reassume a agitação. É bem versátil, surpreende bastante essas variações e o refrão gruda na mente.
A terceira faixa "Tail Lights Fade" é lenta, crescente pelas batidas, que tem bastante participação de algo como chocalho. O violão aqui é perfeito, faz a gente flutuar, o violino em alguns trechos também, é marcante, com influências de um rock clássico e country, a banda participa bastante, com solo de guitarra absurdo.
"Third Time's The Charm" é a sexta faixa, nos encanta já no início, com um som mais clássico, o vocal guia a canção de uma forma teatral, parece trilha sonora, nos conecta fortemente na faixa, que nos embala no pré refrão aos sons de violino, para no refrão o vocal soltar a voz, com as batidas e violino em uma melodia mais diferente.
A oitava faixa "R 'n' R Queen A.D" traz o rock and roll dos anos 60, nos leva a uma viagem onde as pessoas, os casais saíam para dançar nas noites em uma balada rock, hoje temos as festas retrô para nos lembrar desses tempos. É viva, cheia de energia. Eles são incríveis aqui, versáteis, com solo de guitarra ao fundo, órgão, muito bom!
O álbum passa pelo rock clássico "Sympathy For The Devil" sendo a décima faixa, algo meio blues, rock, jazz, elegante. Na décima terceira faixa, "Captains Of Industry", temos um som acústico gostoso, com uma pegada clássica, é uma grande faixa da banda, suave em alguns trechos, elava o tom no refrão.
A última canção "Cross Road Blues", é um country acústico, bem rock and roll, com um vocal potente, acordes dedilhados no violão, é impressionante, lembra clássicos dos anos 60 ou ainda antes, ao melhor estilo século 21, eles nos cativam nessa faixa e nos agracia com a versatilidade, a criatividade e o talento country que possuem.
O novo álbum está absurdamente incrível, genial nos sons, toques, o vocal é ótimo, autêntico, com uma presença forte nas músicas, nos faz entrar nas canções e viver essa experiência que o trabalho proporciona.
Ouça aqui:
https://open.spotify.com/album/7fP9MlkxmgbqePq88WCKKr?si=hxn5W5DFS9G7KgoyA8Cu2g&utm_source=copy-link
0 Comentários