Por: Indieoclock
Não foi à toa que o MANEVA escolheu a Fabriketa, em São Paulo, para dar vida às 10 faixas de “Mundo Novo”, o 13º álbum de carreira da banda, que chega hoje em todos os aplicativos de música. A parceria entre a GTS, a Base 4, a MNV Produções e a Universal Music resultou em um projeto extraordinário, autoral e à frente do tempo.
As ruínas do antigo moinho das Indústrias Reunidas Matarazzo, espaço datado do início do século XX, serviu de cenário para as composições carregadas de alma e reflexão.
A fusão entre o passado e o presente eclodiu em meio ao público, que vibrou em uma mesma (e linda) sintonia. “Mundo Novo” é o prenúncio de uma nova era, o grande plantio de atitudes, emoções, cores e sentimentos. Ele também veio para coroar os 17 anos de carreira dos amigos Tales de Polli (voz e violão), Felipe Sousa (guitarra), Fernando Gato (baixo), Diego Andrade (percussão) e Fabinho Araújo (bateria), integrantes do MANEVA.
Tantos poemas transformados em música trouxeram 11 certificações, incluindo 1 Single de Diamante e uma indicação ao Grammy Latino 2021, na categoria Melhor Canção em Língua Portuguesa. O reconhecimento também é refletido nas plataformas de distribuição digital, onde o MANEVA ocupa a lista “Top 200” da Spotify (que insere a banda entre os 200 artistas mais ouvidos no aplicativo em território nacional), soma 1.5 bilhão de streams (somente no YouTube são 600 milhões de views) e mais de 2 milhões de ouvintes mensais na Spotify, marcas conquistadas devido à união entre a sensibilidade e a qualidade técnica de seus integrantes.
“Somos o sonho materializado dos nossos ancestrais. Eles desejaram o que hoje estamos realizando. Eles plantaram, nós colhemos. Fazemos parte dessa grande comunhão universal e ‘Mundo Novo’ vem para agradecer, semear essa boa semente, falar sobre coisas importantes, essenciais, não apenas para mim, mas para todos”, diz Fernando Gato.
“O que nossos filhos e netos encontrarão no mundo e os valores que eles terão são definidos agora, através de atitudes. Que possamos pensar mais sobre as nossas escolhas”, reflete Felipe Sousa.
Nas paredes do antigo império industrial brasileiro, que um dia foram sinônimo de prosperidade, progresso e ascensão, o MANEVA imprimiu novas cores, misturou os sentidos e projetou o futuro na obra de arte assinada por Guaen.
A música “Mundo Novo”, a primeira a ser interpretada, anuncia uma nova ordem. A composição também faz uma reflexão sobre a importância do presente, o quão valorosos (e dolorosos) foram os últimos anos em termos de experiência, e a dádiva que é poder estar aqui hoje.
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