LahBonie, nome artistico de Lahissa, é uma artista carioca que segue o gênero indie-pop, mas que não se prende somente a isso. Nascida no Rio de Janeiro, Bonie também viveu parte de sua infância no Acre.
Reprodução: Gio Martins (RG3 Produções)
Reprodução: Gio Martins (RG3 Produções)
A gente bateu um papinho com ela, e você pode conferir agora:
Indieoclock: Parabéns pelo seu novo single, Blame! Vamos falar um pouco sobre? Como surgiu o conceito da música?
LahBonie: Acho que em etapas. Primeiro de tudo, quando tenho alguma melodia, uma letra ou frase em mente eu procuro sempre anotar em algum lugar pra não deixar passar e foi assim com Blame. Normalmente eu tento escrever já pensando na melodia, então eu escrevi já criando uma para ela, pra facilitar. Fui no estúdio e falei "Oh, acho que essa música aqui... eu quero fazê-la", sentei com Juan (produtor da 39d Studios, no Rio) e começamos a fazer.
Indieoclock: Bacana! A sua música chegou em 9° do iTunes Brasil, no dia do lançamento. Foi sua primeira música a entrar no top 10 da plataforma. Qual a sensação?
LahBonie: Surreal, parece que não foi verídico. Ainda não caiu a ficha, parece que não sou eu, sei lá. Fico muito grata em saber que isso aconteceu. Obrigada a todos que acreditaram em mim e no meu trabalho.
Indieoclock: Quais são suas maiores inspirações na música em geral?
LahBonie: Ah, tenho bastante... Olivia O’Brien, Fletcher, Priscilla Ahn, Bishop Briggs, Hey Violet, Lady Gaga, One Direction (todos os 5!), BTS (é OT7, mas V é seu utt!), Bruce Springsteen, Michael Jackson... são muitos, muitos!
Indieoclock: O clipe da música está lindo! Tem algum TMI sobre a gravação que você gostaria de compartilhar?
LahBonie: Ah, claro! Com certeza. Tem uma cena do clipe em que eu levanto a mão e fecho os olhos, e faço uma cara de quem quer rir, e eu realmente queria rir. Eu estava me segurando porque a equipe estava conversando em ASMR sobre que tipo de pizza pedir, só que eles estavam muito eufóricos e eu super triste, tentando atuar na tristeza ali. Foi engraçado. Pra tirar as fotos estávamos ouvindo várias músicas, aí alguém teve a ideia de colocar “Singularity” do BTS. Me quebrou, fiquei com vergonha. Sou OT7, mas no kpop existe ultimates né. V é meu favorito e a música é muito sensual.
Indieoclock: Hahahaha, muito bom! E como estão as preparações para shows ano que vem? Tem ensaiado? Acreditamos que até ano o próximo ano tudo volte ao normal, como está se preparando pra esse momento?
LahBonie: Tenho ensaiado sim, mais e mais para estar mais preparada, para quando o momento de fato acontecer eu estar preparada. Mal posso esperar!
Indieoclock: Quem é LahBonie aos olhos de Lahissa?
LahBonie: Ainda estou descobrindo. É um processo de descoberta, eu não sei quem sou, quem ela é... a gente vai se descobrindo. Mas, basicamente, ela é o exterior do meu interior.
Reprodução: Gio Martins (RG3 Produções)
Indieoclock: Pelo que ouvimos de Blame, a música fala sobre paranoias e sentir-se culpado. Como lidar com esse sentimento?
LahBonie: Bote tudo pra fora, chore, berre, grite. Faça o que tiver que fazer pra mandar tudo embora. Uma hora você nem vai mais sentir o que te incomoda.
Indieoclock: Você é uma artista ainda nova na cena. Quais são as maiores dificuldades para quem está começando e como se manter firme no seu propósito?
LahBonie: Eu acho que a maior dificuldade é, justamente, se manter firme no propósito, porque como é tudo incerto, não tem algo fixo, algo estruturado para poder se agarrar, você depende de você, de ajuda, de apoio de outras pessoas e as vezes você se sente desmotivada. Mas, eu digo que é questão de, mesmo quando você se sentir desmotivado, sem muita visão do que pode vir a acontecer, com a mente em branco mesmo (sobre a carreira na música) você tem que ir... só ir. Mesmo se tiver totalmente pra baixo, você tem que literalmente só ir, pra você não se arrepender. Só vai, sem pensar muito, sonhar alto mas sendo realista, persistente e desistir nunca. Chorar sempre, desistir nunca.
Indieoclock: É isso! O que podemos esperar de projetos futuros?
LahBonie: Umas músicas um pouco mais animadas, mais (muito mais) conceitos, músicas em português e o resto... não posso dizer. Hahaha
Indieoclock: Desejamos toda sorte do mundo pra você e uma ótima caminhada. Gostaria de deixar algum recado para seus fãs e admiradores?
LahBonie: Primeiramente, a quem está me acompanhando desde a minha primeira música, muito obrigada! A quem vai pesquisar sobre mim agora, agradeço muito, muito obrigada também. Eu só tenho a agradecer, e que se elas tem algum objetivo na vida delas, mas não sabem por onde começar, só vai, não desistam. Gostaria de agradecer também à minha equipe. 39d. Studios, à Fabi Perdonatti que acompanha esse meu sonho desde o princípio e hoje em dia faz minha maquiagem, à minha assessora Letícia, da Skylar Assessoria, que está mergulhando nessa loucura comigo, a Darlon Whither (DW Produções), 3 Salas e RG3 Produções pelo suporte nas gravações e edições, aos amigos que escutaram as músicas antes do lançamento e deram feedback, ao Louis Tomlinson que, quando penso em desistir, as palavras que ele disse para mim sempre ecoam na minha cabeça como um grande incentivo (em 2019, a cantora teve um encontro via Skype com o cantor da One Direction e pediu conselhos a ele sobre carreira) a Indieoclock pela oportunidade e, mais importante, à minha mãe e ao meu pai. Obrigada!
Esse foi o papo incrível que tivemos com a LahBonie! E fica o recado pra você, que está lendo essa entrevista: anota o nome dela e corre pra ouvir sua voz, ela ainda vai dar o que falar!
Você pode acompanhar a LahBonie por aqui:
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