Greyson Chance ficou conhecido aos 12 anos, quando seu cover de "Paparazzi", da Lady Gaga, viralizou, tornando-o um fenômeno da web. O sucesso de sua performance em uma apresentação de escola foi tanto, que Greyson foi convidado para o programa de Ellen DeGeneres, alavancando uma carreira de sucesso que dura até hoje. Agora com 22 anos, Greyson retorna de sua turnê mundial do disco, "Portraits", e, em breve, irá lançar seu terceiro disco que já conta com os singles "Sit Next to Me" e "Honeysuckle".
O Indieoclock teve o prazer de conversar com Greyson para falarmos sobre sua carreira, seu novo álbum e seus planos de vir ao Brasil. Confira aqui a nossa entrevista exclusiva:
Tudo começou com seu cover de "Paparazzi" da Lady Gaga. Como foi pra você, ver o vídeo viralizando??
Fica mais louco a cada ano, quando eu penso sobre isso. Nós acabamos de comemorar o aniversário de 10 anos do vídeo em maio e eu acho que é muito louco pensar em como tudo começou, com essa repercussão e essa coisa monumental que acontece na internet. Mas, acho que o mais marcante pra mim, o que me deixa orgulhoso como pessoa, é que eu consegui manter uma carreira por 10 anos por causa daquele vídeo. É o que me da mais orgulho. Começou com o vídeo e eu continuei, continuei escrevendo músicas, continuei fazendo shows, continuei fazendo o que eu sei que nasci pra fazer. Isso é o mais especial pra mim.
Com a visibilidade do YouTube, o público começou a ver quão talentoso você é, atraindo a atenção da Ellen DeGeneres. Como foi pra você, ter esse primeiro contato com a apresentadora de TV?
No contato com Ellen eu vi pra onde minha carreira poderia ir. O vídeo foi uma coisa, mas a Ellen me deu a oportunidade de fazer algo grandioso. E foi muito louco. Primeiro eu estava indo para o programa e então eu estava indo de volta para Oklahoma e, só então, eu percebi que isso seria algo muito maior. E, sinceramente, olhando esses 10 anos para trás, tem muitas coisas confusas, tudo aconteceu tão rápido, mas eu sou muito grato por isso.
Sabemos que você considera "Portraits" uma grande evolução para a sua carreira. Como você narraria essa evolução para os seus fãs??
Chamo "Portraits" de meu álbum de estreia, porque é o que realmente pareceu pra mim. Quando decidi deixar Los Angeles, depois de morar lá por 6 anos, decidi deixar a música para trás, não queria mais fazer aquilo, não tinha aquela vontade de escrever, gravar ou de estar envolvido com música de nenhum modo. Então, o que aconteceu é que eu voltei para Oklahoma e essa criatividade reapareceu e 2 anos depois "Portraits" veio muito naturalmente. E, acho que, por não ter nenhuma pressão nem ninguém apressando o álbum eu fui muito autêntico nele. Chamo ele de meu álbum de estreia porque, pela primeira vez, fui capaz de mostrar aos meus fãs o meu verdadeiro eu. E também, eu sabia que esse disco seria algo sequencial na minha carreira, que iria definir se eu poderia acreditar na música ou se esse seria meu último trabalho bem feito. E após fazer todos esses shows no ano passado, sinto que a música é algo especial e esse disco sempre vai ter um lugar especial no meu coração.
Seu terceiro disco está chegando e já temos 2 singles maravilhosos. O que podemos esperar desse lançamento?
Eu venho dizendo que "Portrais" é o tipo de álbum sem essa tensão, algo que veio naturalmente. Acho que esse próximo trabalho é parecido com isso, só que mais introspectivo, em vários sentidos. Eu escrevi ele enquanto estava em turnê no ano passado, quando eu voltava dos shows para meu quarto de hotel e era só eu olhando para mim mesmo no espelho. Nesse álbum, toco em vários temas pessoais que no passado eu não tinha a confiança para falar sobre, ou apenas não sentia a necessidade. E, a principal diferença entre este disco e o anterior é que eu estou mais velho e que nesse ponto da minha vida, aos vinte e poucos, você aprende muitos conforme você amadurece e eu cresci bastante com esse álbum.
E qual a principal mensagem do novo álbum?
Eu diria que é sobre redenção, se levantar em seus momentos mais difíceis e obscuros. Eu tive que tentar bastante no ano passado, fazer o máximo de shows que podia, tentar ser perfeito para os meus fãs, entregar meu máximo. E isso é um trabalho cansativo, que desgasta seu estado físico e mental. Houveram momentos muito difíceis e eu escrevi sobre isso. Então eu acho que é um disco sobre redenção e sobre se apaixonar por si mesmo, de novo. E sobre respeitar a si mesmo, que é uma conversa que eu tive muitas vezes comigo mesmo.
Gostaríamos também de saber sobre o Brasil. Como é o seu relacionamento com os fãs brasileiros? E quando poderemos ver você por aqui?
O Brasil é um dos países no topo da minha lista, desde o começo da minha carreira, mas eu simplesmente nunca tive a chance de conhecer. Eu sinto uma conexão especial com meus fãs brasileiros porque, embora não pude estar aí, é uma comunidade de fãs que eu sinto que, por causa da internet e do contato pelas redes sociais, eu sinto que eu os conheço muito. E estou muito ansioso pra tocar aí, vai ser muito especial estar aí no ano que vem.
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