Por: Tati Teixeira
O The Lumineers retorna ao Brasil depois de 6 anos longe de nossas terras , com certeza é um show que não se pode deixar passar despercebido, então, para que você possa amar ainda mais esse grupo, o Indieoclock resolveu mostrar toda a história por trás dessa banda que tem se firmado cada vez mais no cenário mundial da música.
Para começar essa história vamos voltar lá em 2005 quando Wesley Schultz e Jeremiah Fraites se uniram para compor e performar em New Jersey, foram alguns anos até conhecer a ex-integrante, back in vocal e violinista, Neyla Pekarek em 2010, que saiu para uma carreira solo em 2018, mas foi personagem de muitas conquistas do grupo e fundamental para o inicio.
Todo começo é difícil, então com 5 anos de composição e pequenos shows com covers, como esse do vídeo ao lado do Bob Dylan, e o The Lumineers já tinha feito músicas suficientes para montar um álbum e já tinha se definido como uma banda de Indie Folk, foi quando Jeremiah e Wesley decidiram levar suas 13 composições para uma gravadora, que os meninos contam não lembrar o nome, com muita expectativa de serem famosos. Fraites disse para o indieoclock que esse dia foi um marco para eles, pois reuniram tudo que tinham e levaram, achando que seriam enormes naquele momento e que teriam um contrato com a gravadora, infelizmente ou felizmente, eles estavam errados, o presidente da gravadora recusou o disco e disse: “ Vocês são bons, mas não são ótimos...”, com essa frase eles ergueram o que hoje é tido como uma das maiores bandas do Folk indie.
Jeremiah conta que esse foi o melhor conselho que eles receberam, que assim eles perceberam que não queriam ser medíocres e que precisavam buscar por algo maior e não serem só bons, nós do indieoclock temos certeza que eles conseguiram, eles são mais do que ótimos hoje em dia e o último disco da banda não nos deixaria mentir que eles só tem evoluído, vão transcender brevemente se continuarem assim.
Continuando essa história, entre recusas e a entrada de Neyla na banda, o The Lumineers lançou um EP, ele tinha 5 faixas e uma delas era o hit Ho Hey, com essa música eles chamaram a atenção do mundo e da Dualtone Records que decidiu ser a gravadora do trio, assim em 2012 eles lançaram seu primeiro álbum, autointitulado.
Foi um sucesso, o mundo não só conheceu, como gostou muito do The Lumineers, uma banda subestimada que ganhou o coração de todos, de repente, sem pedir licença. Então, veio Ho Hey, depois Stubborn love, muitos prêmios, sucesso, duas nomeações ao Grammy e turnê mundial, que passou pelo Brasil em 2014. Esse foi o começo de tudo, porque ainda temos muito mais histórias para contar do The Lumineers, continue lendo, a melhor parte está por vir.
Foi um sucesso, o mundo não só conheceu, como gostou muito do The Lumineers, uma banda subestimada que ganhou o coração de todos, de repente, sem pedir licença. Então, veio Ho Hey, depois Stubborn love, muitos prêmios, sucesso, duas nomeações ao Grammy e turnê mundial, que passou pelo Brasil em 2014. Esse foi o começo de tudo, porque ainda temos muito mais histórias para contar do The Lumineers, continue lendo, a melhor parte está por vir.
Com o disco, turnê do primeiro trabalho, suporte para abertura de outras bandas, música em filmes e reconhecimento o The Lumineers passou muito tempo na estrada, o que permitiu que eles conhecessem a protagonista do segundo disco da banda, Cleopatra, uma mulher forte, decidida, simples e feliz, apesar de tudo, que agregou muito não só a carreira dos músicos mais também à vida pessoal deles, música é isso, não é mesmo? Envolvimento.
O terceiro disco da banda, Cleopatra, foi lançado em Abril de 2016. Wesley comentou que, até aquele momento, aquele havia sido o trabalho mais difícil de sua vida, que fazer o álbum quase acabou com a banda e que era um disco muito intenso que mexia muito com todos os membros. A história triste, real e ao mesmo tempo motivacional de Cleopatra chegou ao mundo e em apenas 4 semanas já era topo da Billboard. O primeiro single lançado foi Ophelia, em Fevereiro do mesmo ano.
Agora que tal falar um pouco de Cleopatra? Não tem como falar do The Lumineers sem contar a história desse trabalho, que com certeza é um dos melhores discos da década. O primeiro single a ser lançado foi Ophelia, ele atingiu rapidamente o topo da Billboard e demorou muito para sair de lá, logo na sequência o disco chegou. Esse trabalho conta a história real que mudou a vida dos integrantes do Lumineers.
Cleopatra fala sobre escolhas e consequências, narra em sua totalidade uma vida de tolerância com escolhas. Sua personagem central estava apaixonada e vive uma grande história de amor, então seu namorado resolveu pedi-la em casamento, infelizmente em um mau momento, pois seu pai havia acabado de morrer, o Lumineers traça como teria sido a vida da personagem se ela houvesse escolhido casar com o amor da sua vida e logo depois entrega para nós que ela escolheu não aceitar e que ele foi embora para sempre. Isso é contato na primeira música do álbum Sleep On The Floor.
Ela então teve que viver com essa escolha, e fazer outras novas, se casou ficou grávida e se divorciou, Wesley conta em entrevista que Cleopatra contou para eles que teve dois melhores momentos na vida, o nascimento do filho e o divórcio, ele diz que para ele esses 2 momentos eram de tensão e nunca imaginou que fosse ser feliz, e na verdade é. Em Angella podemos ver o reencontro de Cleopatra com ela mesma, exatamente esse momento em que ela se liberta, é muito linda essa história.
Já a narrativa da canção que dá nome ao disco mostra ela, como taxista que é, encontrando várias pessoas e vidas que poderia ter, mas ao fim ela encontra seu filho e percebe que tem a vida que queria. Tudo isso é possível assistir na produção audiovisual que o The Lumineers fez com clipes, sensacional, pega o lencinho, impossível não se emocionar.
The Lumineers na fase de Cleopatra |
E após Cleopatra e todo sucesso, merecido, que o disco atingiu, imagina a pressão para o nov álbum, O The Lumineers contou para nós que eles não queriam entregar um disco não tão bom quanto o anterior, foi por isso que eles trouxeram III, mais um marco na carreira da banda, que impressionantemente, conseguiu ser o melhor trabalho do grupo até aqui.
Antes do lançamento de III, conversamos com o Jeremiah e ele nos contou todo o processo de fazer esse trabalho, você pode conferir aqui.
III é o trabalho mais pessoal que o The Lumineers já entregou, é verdade pura, emoção, uma sensibilidade extinta nos dias de hoje. O disco narra a história da família Sparks, uma família que sofre com o alcoolismo, cheia de segredos e conturbada, o legal é que cada pedacinho dos Sparks lembram nossas histórias, um pedacinho de cada família, é fácil de se identificar.
O disco foi montado em cima de um diário achado por Jeremiah há anos atrás, ele é montado em cima dos momentos das famílias dos próprios músicos, uma obra de arte extremamente transparente.
E se em Cleopatra tivemos algumas histórias narradas com clipe, III é um álbum inteiro audiovisual, é um filme , se você quiser ver dessa forma, acessa o link da nossa matéria e vem se emocionar assistindo esse trabalho impecável que coloca o The Lumineers de vez como uma das melhores bandas da atualidade. Clique aqui para ficar embasbacado com a enorme qualidade de III. Aqui em cima de o vídeo de Gloria para dar um gostinho do que é esse trabalho lindo da banda.
Depois de saber de tudo isso vai me dizer que não deu vontade de assistir ao show deles no Lollapalooza? Por sorte além do Lolla termos uma side show, intimista, da banda na Áudio club, ela integra uma das Lolla Parties. Para comprar clique aqui.
Para se aquecer para o show, confira a discografia da banda na Deezer, o streaming do festival:
Para se aquecer para o show, confira a discografia da banda na Deezer, o streaming do festival:
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