Se a exaltação da energia feminina é o caminho para a nova era, Brooke Candy está mais do que bem preparada. | Créditos: Divulgação |
Com a entrada do sol em Escorpião, muita sensualidade e poder emergiram de todos os cantos, e com a cantora/rapper americana Brooke Candy tudo isso só melhorou e ganhou forma nas músicas de seu primeiro álbum 'SEXORCISM'. Após muitas incertezas, e até mesmo mudanças de estúdio, o disco que vinha sendo desenvolvido desde 2015, realmente se concretizou. Com 12 faixas de puro teor sexual, a cantora vem explorando a sexualidade pela perspectiva feminina, buscando exorciza-la dos confins da cultura machista que sempre tentou suprimi-la.
Desde seu começo agitado como uma rapper mais pesada e hardcore no começo dos anos 2010, Brooke Candy soube aos poucos introduzir traços do cenário eletrônico, do rock, e das multiplas facetas do pop. Com um trabalho finalizado e pronto para seus fãs ouvirem, ela agora vem surfando na ampla rede de sons que incorporou ao longo de sua carreira. Transitando sonoramente entre o hip-hop, pop, e até mesmo a cena alternativa, o álbum explicita bem como as diversas referências de estilos musicais da cantora a levaram ao seu estilo atual.
Com suas 12 músicas, o projeto é um vigoroso mergulho no sexo como uma forma de arte política, área que é a especialidade de Brooke. Logo na primeira faixa, 'Nymph', temos o tom do projeto já explicitado. Partindo de sonoridade quase que kawaii, Brooke remonta ao que seria a fala de uma fada, obcecada em explorar o sexo e seu corpo. A medida que os vocais mais fortes vão entrando, a track se transforma, com um poderoso rap acompanhado de batidas robustas, temos a aura de 'Das Me' e 'Everybody Does' recuperada.
Com suas 12 músicas, o projeto é um vigoroso mergulho no sexo como uma forma de arte política, área que é a especialidade de Brooke. Logo na primeira faixa, 'Nymph', temos o tom do projeto já explicitado. Partindo de sonoridade quase que kawaii, Brooke remonta ao que seria a fala de uma fada, obcecada em explorar o sexo e seu corpo. A medida que os vocais mais fortes vão entrando, a track se transforma, com um poderoso rap acompanhado de batidas robustas, temos a aura de 'Das Me' e 'Everybody Does' recuperada.
Recheado com um potente time de artistas femininas, as colaborações de Iggy Azalea, Charli XCX, Erika Jayne, Maliibu Miitch, TOOPOOR, Bree Runway, e das artistas drag Violet Chachki e Aquaria, trazem todo um sabor mais diferenciado e completo para o disco. "Têm tantas mulheres incríveis nesse álbum que estão me ajudando a normatizar o sexo e tornar essa ideia do erotismo mais aceita e menos como um tabu." disse a artista para The FADER.
O clima esquenta - ainda mais - com as faixas 'XXXTC' (feat. Charli XCX & Maliibu Miitch) e 'Honey Pussy', duas músicas bárbaras que são descaradas destilações de prazer feminino em letras hipersexuais e batidas super energéticas. Mas são em canções como 'Cum' (feat. Iggy Azalea), 'Swing' (feat. Bree Runway) e 'FMU' (feat. Rico Nasty), que o hip-pop e o pop dançante dos anos 80 se juntam a sintetizadores potentes para triunfarem em batidas poderosas, que nos fazem sentir toda a fantasia lírica e sonora de prazer que Brooke construiu.
O clima esquenta - ainda mais - com as faixas 'XXXTC' (feat. Charli XCX & Maliibu Miitch) e 'Honey Pussy', duas músicas bárbaras que são descaradas destilações de prazer feminino em letras hipersexuais e batidas super energéticas. Mas são em canções como 'Cum' (feat. Iggy Azalea), 'Swing' (feat. Bree Runway) e 'FMU' (feat. Rico Nasty), que o hip-pop e o pop dançante dos anos 80 se juntam a sintetizadores potentes para triunfarem em batidas poderosas, que nos fazem sentir toda a fantasia lírica e sonora de prazer que Brooke construiu.
Sexorcism é sensual por natureza. Atraente e feroz, é um disco completo de vocais bem articulados de Brooke Candy, que aliados a uma forte sonoridade pop, só ficam mais hipnóticos e penetrantes. Sendo este seu primeiro álbum concreto, a artista já tem material suficiente para poder reivindicar ser espaço como a artista distinta e original que é. Sem vergonha ou medo de falar de sexo como algo natural, fica evidente que enquanto tiver espaço e prazer feminino em jogo, Brooke vai estar por lá.
Ouça agora 'Sexorcism':
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