The 1975 | Divulgação |
Após uma aguardada sequencia de
dizeres anunciando o novo single da banda, eles liberaram nessa quinta-feira
(22), ‘People’, o segundo lançamento de seu quarto álbum de estúdio, ‘Notes
On A Conditional Form’.
Não se desespere, The 1975 não
vai virar uma banda pop-punk. Assim como no último disco, ‘ABIIOR’, eles também
trouxeram essa atmosfera em ‘GYAT’ com solos de guitarra bem pegajosos. E não, não foram tentativas de fazer o punk acontecer, são estratégias que eles
usam desde seus primeiros trabalhos.
Tudo começou com ‘Sex’, a
musica mais rock do grupo. O vocalista Matty Healy comentou em algumas
entrevistas que essa música só entrou no primeiro álbum a pedido do empresário
da banda. É uma típica canção de pop-rock, instrumental marcante e letra sobre as
casualidades da juventude.
Já no segundo álbum tivemos ‘Love
Me’, um período onde a banda claramente havia encaixado sua identidade,
tendo assim mais consistência sobre aquilo que estavam realizando. A composição
passou a ser mais crítica, Matty narra a sua relação com a fama e a obsessão
das pessoas por seus ídolos. E o trabalho em ‘ILIWYS’ é retratar os mais
puros sentimentos (bons e ruins) dos integrantes.
‘Give Yourself A Try’
segue a mesma linha, o choque de mais uma canção pop-punk.
E finalmente ‘People’,
single que introduziu essa nova era, completamente distópico,
pesado e quase uma alucinação coletiva. Foi recebido com as mais diversas críticas.
The 1975 | Divulgação |
“Mas o que há de comum entre eles?”
A intenção de chamar atenção para a mensagem por meio de uma sonoridade
distinta do que estamos acostumados a relaciona-los. Com ‘Give Yourself A
Try’ temos ansiedade, medo de envelhecer, vícios e escolhas erradas em pauta,
e um refrão que te encoraja a “se dar uma chance” e repensar sobre como está vivendo.
Já em ‘People’, a consciência política, e a banda quase gritando “Vocês
vão continuar assistindo os grandões destruírem nossas vidas? Acabarem com
nossas crianças e nosso planeta?”. Ambas trazem à tona que a arte é
muito mais do que seguir uma linhagem e que o pensamento nos leva a entender o
conceito empregado.
O lado menos crítico de ‘People’:
O arranjo e a produção vêm da ideia de que eles podem fazer o que quiserem, na tendência
que for, pois o gênero musical não os define.
O visual do videoclipe está nada
menos do que impecável! É como uma versão emo de ‘UGH’. Confira:
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