Hoje, 23 de novembro de 2018, uma saga que se
arrasta por nada menos que 6 anos se encerra: finalmente temos em mãos o
segundo álbum de Rita Ora. Sua jornada desde o lançamento do modesto ORA em
2012 significou muito para os fãs. Cheia de altos e baixos, a cantora se provou
um símbolo de resiliência na música pop, e um exemplo de gestão de problemas
que muitas artistas pop deveriam seguir ao enfrentar obstáculos em suas
respectivas jornadas.
Para colocar a perspectiva completa do
cenário, é bom relembrar a jornada dessa moça britânico-kosovar que despertou a
atenção do mundo há seis anos atrás. E essa trajetória de perseverança se remete
desde sua extrema infância, quando com apenas 1 ano de idade, a bebê Rita e sua
família fugiram de seu país natal (Kosovo) como refugiados de uma guerra local.
No Reino Unido, reconstruíram sua vida e em poucos anos, e Rita Ora começou a dar
seus primeiros sinais de talento nato. No boca-a-boca, a história chegou aos
ouvidos de olheiros, que a apresentaram à chefões de uma gravadora e antes de
atingir a maioridade, ela conseguiu seu contrato com uma grande gravadora.
O sonho de muitos aos poucos se tornou um
pesadelo para Rita nos anos que se seguiram. Apesar de estar contratada, a jovem foi mantida na geladeira, oculta de todos os holofotes por três longos anos,
aonde trabalhava arduamente em músicas que nunca eram lançadas e, quando
lançadas, eram na voz de outros artistas. Com muito trabalho duro e sem nunca
reclamar, Rita continuou trabalhando e procurando oportunidades para brilhar,
até que finalmente conseguiu.
Em 2012, Rita Ora lançou uma colaboração com
um DJ local, "Hot Right Now", e essa música estreou direto no topo
dos charts britânicos. De repente o mundo começava a olhar essa menina exótica
com outros olhos. Uma estrela havia sido achada. Sua gravadora testou duas
músicas na sequência, "R.I.P." e "How We Do (Party)', e ambas
também estrearam direto no topo das paradas.
Mesmo com todo o sucesso, eles ainda não
apostavam no desempenho da cantora, e esse álbum nunca foi lançado mundialmente, mas apenas mercados selecionados. Isso não a desanimou e a cantora seguiu em
frente, trabalhando no que viria a ser seu segundo álbum.
No meio dessa jornada, Rita Ora encontrou o amor com o DJ escocês Calvin Harris. Os músicos ficaram inseparáveis e inevitavelmente acabaram trabalhando em algumas músicas juntas. O primeiro e único registro da história de amor de ambos veio na forma do single "I Will Never Let You Down", em 2014, que foi o quarto #1 de Rita Ora e que se tornou uma de suas músicas mais marcantes ao longo de toda a carreira.
No meio dessa jornada, Rita Ora encontrou o amor com o DJ escocês Calvin Harris. Os músicos ficaram inseparáveis e inevitavelmente acabaram trabalhando em algumas músicas juntas. O primeiro e único registro da história de amor de ambos veio na forma do single "I Will Never Let You Down", em 2014, que foi o quarto #1 de Rita Ora e que se tornou uma de suas músicas mais marcantes ao longo de toda a carreira.
Tudo certo? Errado. Semanas após o #1 de
"I Will Never Let You Down", Rita e Calvin terminaram o
relacionamento de forma pública e desagradável, com Calvin retirando dela todas as outras músicas nas quais ele havia trabalhado e pior: tirou de Rita o
direito de apresentar o seu hit bem no momento em que ele começava a se tornar
a primeira música de Rita a fazer sucesso nos Estados Unidos. A campanha de
divulgação de seu álbum não resistiu à esse baque e sua gravadora, que mal a
apoiava, a fez descartar todo o projeto e recomeçá-lo do zero.
Duas músicas vieram na sequência e falharam em
fazer uma grande impressão nos charts como seus singles antecessores. Sem hits
e em meio à uma complicada questão burocrática, sua gravadora engavetou mais
uma vez um álbum de Rita Ora que, dessa vez, além de não demonstrarem
interesse em lançar, também não poderiam nem se quisessem. Rita Ora
ficou presa num contrato aonde ninguém em sua gravadora poderia a defender.
Mas a guerreira não se abalou e fez movimentos
arriscados para sair dessa situação: entrou com uma medida legal para quebrar
seu contrato milionário, foi processada e no final das contas entrou num acordo
extra-judicial para se livrar dessa situação. Enquanto ficou presa nesse limbo
ao longo desses anos, ela também resolveu transformar o nome Rita Ora em sua
marca. Foi para o cinema, foi para a TV, foi para a moda. Arriscou
desassociar-se de sua música como uma forma de se manter sob os holofotes e
crescer no mercado do entretenimento.
Uma vez livre dessa sua situação caótica, Rita
Ora recomeçou sua carreira musical em 2017, ano aonde lançou o single
"Your Song", escrito por um de seus amigos, Ed Sheeran. E quando todo
o mundo dava Rita como derrotada, ela renasceu das cinzas. "Your
Song" pode não ter atingido o topo dos charts, mas foi a música de Rita
Ora mais vendida em toda a sua carreira, e isso em questão de meses.
Na
sequência veio "Lonely Together" com o já saudoso Avicii, que se
tornou a música de Rita mais ouvida até hoje nas plataformas de streaming. Ela continuou a sequência de hinos com o mega-hit "Anywhere", que
rivaliza com "I Will Never Let You Down" como a música mais marcante
da carreira da cantora. Depois lançou "For You", uma colaboração com o ex-One
Direction Liam Payne, que foi o tema do último filme da trilogia
"Cinquenta Tons de Cinza", filme no qual Rita Ora também estrela, e
"Girls", uma mega música pop feminina que uniu Rita à três nomes
marcantes do pop atual: as suas amigas Charli XCX e Bebe Rexha e também a
rapper do momento, Cardi B.
Agora no finalzinho de 2018, depois de tanto
esquenta para o álbum, veio o seu carro-chefe: "Let You Love Me", uma
baladinha midtempo eletrônica que fez Rita Ora bater um recorde histórico no
Reino Unido: ela é agora a britânica a atingir mais vezes o top 10 da parada de
singles do país. (leia aqui)
'Phoenix' vem nessa sexta, dia 23, para coroar
esse triunfo de Rita Ora. Seus singles já foram ouvidos mais de 1.5 bilhão de
vezes, fizeram Rita esgotar uma turnê completa e já agendar uma segunda, ainda
maior, para o ano que vem. Ele representa para os fãs o pote no final do arco
íris que surgiu depois de uma monstruosa tempestade na carreira da cantora.
Rita vive seu melhor momento na vida pessoal e profissional, e isso se reflete
em seu relacionamento com os fãs, que se tornou ainda mais amoroso e que,
sobretudo, reflete a gratidão por cada momento, bom ou ruim, que nos trouxe até
aqui, e o orgulho em vê-la triunfando acima de todas as dificuldades.
Em "Soul Survivor", faixa que encerra o álbum, Rita Ora desabafa sobre tudo o que aconteceu, mas a frase "eu sobrevivi através das chamas, eu não tenho nada a perder" se destaca no refrão. Não importa o que acontecerá daqui para a frente: Rita Ora se tornou uma força imparável e o álbum 'Phoenix' é apenas o recomeço de sua jornada brilhante.
Matéria realizada pelo portal Rita Ora Brasil, sua melhor fonte de notícias sobre a cantora no país. Acompanhe no Facebook | Twitter | Instagram
Revisão por Larissa Catharine
Em "Soul Survivor", faixa que encerra o álbum, Rita Ora desabafa sobre tudo o que aconteceu, mas a frase "eu sobrevivi através das chamas, eu não tenho nada a perder" se destaca no refrão. Não importa o que acontecerá daqui para a frente: Rita Ora se tornou uma força imparável e o álbum 'Phoenix' é apenas o recomeço de sua jornada brilhante.
Matéria realizada pelo portal Rita Ora Brasil, sua melhor fonte de notícias sobre a cantora no país. Acompanhe no Facebook | Twitter | Instagram
Revisão por Larissa Catharine
0 Comentários