Paul Mccartney lota estádio e realiza sonhos

































Por: Valdir Teixeira

O Indieoclock esteve no show do Sir Paul Mccartney e trouxe para você um dos relatos de nosso Repórter Valdir Teixeira que pode presenciar a performance do mito.

“One On One Tour”, passou em minha vida e certamente na vida de mais de 45 mil pessoas, que estivam presentes no Allianz Parque na noite de 15 de Outubro de 2017, como um sonho. Vimos um Paul McCartney com um brilho e uma performance de quem diz: " Vocês pagaram por um show? Mas vou lhes dar um sonho..." 


E foi o que aconteceu... Uma viagem no tempo que começou antes mesmo de Paul e sua banda entrarem no palco. O DJ Chris Holmes agitou a galera com clássicos dos Beatles remasterizados e com efeitos fazendo uma transição entre o passado e o presente. A performance dele acabou, mas o show continuou com as músicas, que celebraram  uma alegre retrospectiva da vida e da carreira do Ex Beatle, usando também dois telões laterais com um efeito cilíndrico giratório que da uma sensação tridimencional, tudo isso já nos apresentava o que estava por vir. 

Quando Paul inicia com A Hard Day’s Night já estávamos nos anos 60. Avós, pais, filhos e netos, todos tinham a mesma idade naquele momento. Eu olhava o palco, a arquibancada e o comportamento de cada pessoa.Dançavam, cantavam, choravam... E como eu, tinha quem só observava com com os olhos arregalados não acreditando no que via.

Paul apresentou um set list com clássicos dos Beatles como A Hard Day’s Night, Can’t Buy Me Love, Drive My Car, I’ve Got A Feeling, We Can Work It Out, Love Me Do, And I Love Her, Blackbird, Lady Madonna, Eleanor Rigby, I Wanna Be Your Man, Being For The Benefit Of Mr. Kite!, Something, A Day In The Life, Ob-La-Di, Ob-La-Da, Back in the U.S.S.R., Let It Be, Hey Jude.

No bis ele retornou com Yesterday, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, Helter Skelter, Birthday, Golden Slumbers, Carry That Weight, The End.

Também apresentou músicas novas e grandes sucessos de sua carreira solo e com o The Wings como Jet, Let Me Roll It, Live And Let Die e outros Hits da banda.

E por falar em Live And Let Die, esse é um momento destaque da performance,  todos ficam boquiabertos com os efeitos visuais e sonoricos  que nos remetem as mais eletrizantes aventuras de James Bond. (em 1973 Live And Let Die foi trilha do oitavo filme do 007 que tinha o mesmo título e estrelado por Roger Moore).

Toda essa incrível viagem durou um pouco mais de três horas, um show inesquecível onde pude ver e ouvir Paul com seu violão tocar e cantar Blackbird em um palco suspenso.

Como descrever esses momentos?
Eu descrevo com uma palavra:
Sonho.

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