" O lado bom da vida" é uma comédia romântica dramática cult, que te leva a conhecer a vida de um cara comum, Pat (Bradley Cooper), que passa por um incidente em seu casamento e se descobre como um doente mental.
O filme cria para o telespectador uma afinidade imensa com o personagem principal, Cooper faz uma atuação impecável, e eu não consigo imaginar um ator melhor para o papel, o desespero de quem assiste o filme para o final feliz do personagem é inevitável, queremos de qualquer forma fazer Pat enxergar que a felicidade está bem do seu lado e ele não a vê.
O roteiro é adaptado perfeitamente do livro de Mathew Quick, as ilusões que o personagem de Bradley cria, as ações e reações que ele tem, leva quem assiste a refletir sobre o modo que levamos nossas vidas. Pat está passando por uma situação que qualquer um poderá passar um dia, ou até mesmo já passou, a obra mostra então o quão vulnerável é a mente humana. Essa catarse nos faz grudar no filme.
Os diálogos presentes no filme são inteligentes, e claros. A obra leva o telespectador a rir e segundos depois sentir-se incomodado positivamente, a personagem de Jennifer Lawrence, também doente mental, dá ao filme o toque especial, ela é o grito que está dentro de todos clamando por buscar a felicidade depois de passar por tantas coisas ruins, ela é confiante e ama sem medos, mesmo estando em uma fase tão ruim ela tenta canalizar tudo para coisas boas.
Enquanto Pat procura a felicidade em algo que não lhe fará mais feliz, Tiffany (Jennifer Lawrence) o surpreende mostrando que muitas vezes a vida manda sinais que devemos acreditar.
O desfecho do filme leva o telespectador ao ápice . O filme é muito bem planejado para criar expectativa e prender a atenção de quem assiste. O roteiro sobre problemas, doenças mentais, otimismo, recomeços, insistências sem razões, nos leva a refletir se estamos de fato vendo o lado bom de nossas vidas.
Não sou especialista no assunto, mas O lado bom da vida é um ótimo filme que não atoa aparece como um dos indicados ao oscar de 2013.
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